A tentativa de garantir atendimento médico rápido e eficiente ficou ainda mais difícil nos últimos meses para os brasileiros de mais idade. O problema é a oferta menor de planos de saúde individuais no mercado.
O problema é o mesmo de milhares de idosos no país. É difícil contratar um plano individual ou familiar. Em São Paulo, por exemplo, uma grande operadora faliu e outras duas pararam de oferecer esses planos. Dos planos disponíveis no mercado, só 20% são individuais ou familiares. O restante são planos coletivos.
Na pressa, na correria, as pessoas nem pensam muito sobre isso. Você tem 30, 40 anos, trabalha, tem um plano de saúde, está tudo bem. Mas e depois, quando se aposentar, sair da empresa, como vai ser?
O Estatuto do Idoso protege o idoso proibindo o aumento de planos de saúde depois dos 60 anos, mas os segurados reclamam que as empresas fazem o reajuste antes. A Agência Nacional de Saúde Suplementar esclareceu e informou que as operadoras têm liberdade para atuar nos segmentos coletivo ou individual, mas as operadoras que tiverem planos individuais registrados na ANS não podem negar a venda aos consumidores. A ANS diz ainda que as operadoras não podem dificultar ou impedir o acesso aos serviços dos planos por causa da idade, condição de saúde ou deficiência do consumidor.
Para especialistas na área de saúde, não é isso que acontece. Esclarecem que os convênios não respeitam os idosos, porque acham que eles custam muito.
Outra representante do setor, a Abramge, diz que operadoras que suspendem a venda de planos individuais fazem isso porque os reajustes autorizados pelo governo não acompanham os aumentos dos custos
Fonte: g1.com